Classificação de risco: Você sabe quais são as cores?

Classificação de risco: cores!

A classificação de risco é uma importante ferramenta utilizada nos serviços de urgência e na atenção básica como estratégia de execução da saúde.

O objetivo é qualificar a relação do acolhimento entre profissional de saúde e o paciente, diminuir o tempo de espera para o atendimento médico e viabilizar uma avaliação precoce do paciente, de acordo com a gravidade do seu caso, incluindo os pacientes idosos (BRASIL, 2009).

Além de organizar a fila de espera, a classificação de risco possibilita ainda:

  • A garantia de atendimento imediato em pacientes com risco iminente de morte;
  • Informar ao paciente com risco de saúde grau leve, sobre o tempo provável de espera.

Vale ressaltar que a classificação de risco, também deve ser realizada em pacientes idosos, já que eles não recebem prioridade de atendimento nos serviços de saúde.


Quais são as cores da classificação de risco?

As cores são:

  • 0 – Emergência, atendimento imediato.
  • 1 – Urgência, atendimento o mais rápido possível.
  • 2 – Prioridade não urgente.
  • 3 – Consultas de baixa complexidade – horário de chegada.

Veja um exemplo de classificação de risco direcionado para a Atenção Básica (Telessaúde SC, 2009):

classificação de risco: cores

Fonte: Telessaúde SC, Classificação de Risco (2009).


Quem é responsável por realizar a classificação de risco nos serviços de saúde?

Segundo a Resolução COFEN de nº 423/2012, diz em seu artigo 1º:

“No âmbito da equipe de enfermagem, a classificação de risco e priorização da assistência em Serviços de Urgência é privativa do Enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão.

Deste modo, somente o enfermeiro, quem poderá realizar a classificação de risco numa UPA, por exemplo.

Após a classificação de risco, o paciente é encaminhado para a sala de espera ou é atendido prontamente pelo médico, caso seja uma situação de emergência.


Como é realizada a classificação de risco?

A classificação de risco é realizado pelo enfermeiro, com base na avaliação dos seguintes dados (BRASIL, 2004):

  1. Queixas, situação e duração dos eventos;
  2. Breve histórico levantado pelo próprio paciente, familiares ou testemunhas;
  3. Realização de verificação dos sinais vitais;
  4. Exame físico objetivo para conhecer sinais objetivos de desestabilização clínica;
  5. Realização de glicemia e eletrocardiograma caso necessário.

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Referências Bibliográficas

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão do SUS. Acolhimento e classificação de risco nos serviços de urgência. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento_classificaao_risco_servico_urgencia.pdf>. Acesso em 12 de mar. de 2009.

COFEN (Conselho Federal de Enfermagem). Resolução COFEN nº 423/2012. Dispõe sobre a normatização, no Âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, a Participação do Enfermeiro na Atividade de Classificação de Riscos. Brasília, 2012. Disponível em <htpp//novo.portalcofen.gov.br/resoluo-cofen-n-4232012_8956.html>. Acesso em: 12 de mar. de 2021.

OLIVEIRA, D. A. de; GUIMARÃES, J. P. A importância do acolhimento com classificação de risco nos serviços de emergência. Caderno Saúde e Desenvolvimento | vol.2 n.2 | jan/jun 2013. Disponível em <https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/173621#:~:text=O%20Acolhimento%20com%20Classifica%C3%A7%C3%A3o%20de,grau%20de%20vulnerabilidade%20dos%20mesmos.>. Acesso em 12 de mar. de 2022.

 

 

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Marcus Vinícius

Enfermeiro, Servidor Público, Coordenador Técnico do CAPS 1 de Lagoa da Prata-MG, empreendedor e blogueiro que dedica parte do seu tempo para a partilha de material de grande qualidade relacionados a Enfermagem e Sáude Pública.

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