Cirurgia suja: conceito e exemplos!
Cirurgia suja é o mesmo que dizer, cirurgia infectada.
Ao terminar um ato cirúrgico, o cirurgião deverá realizar a classificação daquela cirurgia conforme o grau de contaminação, em cirurgia limpa, cirurgia potencialmente contaminada, cirurgia contaminada e cirurgia infectada (Portaria nº2616/1998).
A cirurgia suja ou infectada é qualquer ato cirúrgico realizado em órgão ou tecido infectado.
Em outras palavras, uma cirurgia suja é um ato cirúrgico realizado em tecidos ou órgãos que apresentam tecido necrótico ou supuração local
Podemos conceituar cirurgia contaminada como um procedimento cirúrgico realizado em tecidos corporais colonizados por flora bacteriana muito numerosa, cuja limpeza e descontaminação é impossível de ser realizada.
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As cirurgias potencialmente contaminadas são conceituadas como aqueles procedimentos cirúrgicos que são realizadas em tecidos colonizados por flora bacteriana pouco numerosas, em tecidos colonizados por micro-organismos mas que não estão apresentando processo inflamatório e infeccioso no momento e quando há falhas discretas durante a realização do ato cirúrgico (MARTINS, Tatiana et a., 2017).
Além disso, são consideradas cirurgias potencialmente contaminadas, quando há falhas em cirurgias, por exemplo, quando ocorre penetração sem intenção nos tratos digestório, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
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A cirurgia limpa, é aquela que é realizada em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, presença de inflamação ou infecção, e sem ocorrer falhas técnicas durante a realização do ato cirúrgico (Portaria nº 616/1998).
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2616, de 12 de maio de 1998. Brasília: Ministério da Saúde, 1998. Disponível em <https://www.saude.al.gov.br/wp-content/uploads/2020/06/Portaria-n%C2%BA-2616-de-12-de-maio-de-1998.pdf>. Acesso em 12 de nov. de 2021.
MARTINS, Tatiana et al. Pré-operatório de cirurgias potencialmente contaminadas: fatores de risco para infecção do sítio cirúrgico, Acta Paulista Enfermagem, São José, v.30, nº1, p-16-20, jan., 2017. Disponível em <https://www.scielo.br/j/ape/a/d8dPdknxJG7hDRpm8s5jxSG/?format=pdf&lang=pt>. Acesso em 12 de nov. de 2021.
Preoperative Skin Antiseptic Preparations and Application Techniques for Preventing Surgical Site Infections: A Systematic Review of the Clinical Evidence and Guidelines. National Center for Biotechnology Information, 2011. Disponivel em <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK174534/>. Acesso em 12 de nov. de 2021.
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