Quais são os 4 estágios das úlceras por pressão?

Lesão por pressão: estágios que você precisa saber!

Quais são os estágios de lesão por pressão? Quais são os tecidos que envolvem cada uma dessas fases?

É o que você vai saber neste texto.

São 4 os estágios da úlcera por pressão cuja classificação é realizada de acordo com a profundidade e os tecidos que elas acometem.

Reconhecer essas etapas é muito importante, pois essa classificação ajudam os profissionais de saúde a determinar qual é o melhor tratamento para aquele estágio da ferida, com a finalidade de garantir uma cicatrização mais rápida.

Quando tratada adequada e precocemente, com as coberturas e curativos corretos, as feridas podem se curar em questão de dias.

Vale observar que o termo escara de decúbito não é correto uma vez que escara é nome dado à crosta que recobre as feridas.

Essa crosta precisa ser retirada pois ela serve de cultura de bactérias o que impede a a cicatrização da ferida.

Quais são os 4 estágios de úlcera por pressão?

Veja a resposta nas próximas linhas.

Lesão por pressão: estágios evolutivos

As úlceras por são classificadas em grau 1, 2, 3  e 4.

Essas lesões, também chamadas de úlceras de decúbito, surgem quando o paciente fica numa mesma posição por um longo período de tempo como ocorre em pacientes acamados e cadeirantes.

Isso acontece porque o peso do corpo contra uma proeminência óssea provoca uma dificuldade da circulação sanguínea no local, gerando isquemia e morte das células.

As úlceras de pressão desenvolve-se comumente na pele que recobre áreas de proeminências ósseas como:

• região lombar;
• região sacral;
• região dos trocanteres (lateral do quadril);
• calcanhares;
• maléolos (ossos internos localizados entre o pé e a perna);
• escápulas;
• ísquios (ossos das nádegas);
• occipital (base posterior da cabeça); e
• outros menos comuns (cotovelo, dedão do pé, ombros, queixo, orelha, coluna).

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Lesão por Pressão Estagio 1

A ulcera grau 1 apresenta as seguintes características:

• A pele está intacta e não há abertura (ferida);
• Lesão atinge somente a epiderme;
• Apresenta vermelhidão;
• Ao pressionar a região vermelha (hiperemiada), a pele não fica branca.

A úlcera desenvolve através de uma compressão na pele e tecido adiposo realizada pelo peso do corpo em cima de uma proeminência óssea.

Isso faz com que os tecidos sejam “esmagados” de forma que eles não conseguem receber sangue o suficiente.

Vale ressaltar que o suprimento sanguíneo é muito importante para todos os nossos órgãos e tecidos do nosso corpo, pois é o sangue que tem a função de levar os nutrientes e oxigênio para serem utilizadas por todas as células.

Além disso, é o sangue quem remove todas os produtos do metabolismo da célula e que não podem acumular-se dentro dos tecidos pois são tóxicos.

Dessa forma, quando o suprimento sanguíneo é deficiente num local de proeminência óssea, inicia-se um processo de morte celular, gerando uma ferida de dentro para fora.

Na ferida grau 1, a ferida já surgiu mas ela ainda não é visível na pele, pois está por baixo da pele.

Na epiderme então, é notado algumas características que são diferentes da pele considerada sadia, como a vermelhidão que indica um processo de formação de ferida de lesão tissular.

Em pessoas mais escuras, no entanto, a ulcera por pressão grau 1 pode ser representada por uma área descolorida.

Se a ferida grau 1 não for tratada em tempo hábil, a úlcera evolui para o grau 2. Ou seja, irá surgir uma ferida na pele que estava intacta.

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Lesão por Pressão Estagio 2

São características da úlcera grau 2:

• Perda da espessura parcial da pele;
• Envolve a epiderme ou derme ou ambas;
• A úlcera é superficial e aparece como abrasão, bolha ou cratera rasa.

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Lesão por Pressão Estagio 3

• Ocorre a perda total da espessura da pele;
• Acomete parcialmente o tecido adiposo;
• Apresenta-se como uma cratera funda.

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Lesão por Pressão Estagio 4

A característica principal da úlcera por pressão grau 4 é o rompimento da pele com exposição dos músculos podendo apresentar também as seguintes características:

• Grande destruição dos tecidos;
• Presença de tecido necrótico;
• Podem haver danos nos músculos, tendões, cápsulas articulares e ossos.

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Lesão por pressão não classificável

A lesão por pressão apresenta uma escara ou esfacelo o que impede a realização da avaliação da ferida.

Para realizar a classificação da ferida é preciso realizar um desbridamento.