Você sabe o que é hemoptise?
A hemoptise pode ser definida como a excreção de sangue proveniente dos pulmões e vias aéreas através da tosse. O paciente pode escarrar sangue ou mesmo apresentar sangue no escarro.
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Você sabe como surge o sangramento nos pulmões e vias aéreas?
A explicação está nas sistemas arteriais brônquicos e pulmonar que são responsáveis pelo suprimento sanguíneo pulmonar.
Quando o indivíduo apresenta vasoconstrição por hipóxia, vasculite e inflamação crônica do pulmões, ocorre a liberação de fatores de crescimento angiogênicos, que fazem crescer novos vasos sanguíneos a fim de estabelecer uma circulação sanguíneo colateral e aumentar a irrigação sanguínea dos tecidos pulmonares.
No entanto, os novos vasos sanguíneos são menos resistentes e se rompem de mofo fácil que os vasos normais, podendo assim, gerar sangramento caracterizando a hemoptise.
É interessante investigar se o caso não se trata de hematêmese, estomatorragia ou epistaxe, pois o paciente exteriora sangue por meio da boca e do nariz, da mesmo forma que a hemoptise.
As principais causas são:
A hemoptise é classificada em:
A hemoptise hemoptoico ocorre quando o sangramento é de pequena quantidade.
Como tratar?
O tratamento deve visar o estancamento do sangramento, a prevenção da aspiração e o tratamento da causa base.
A princípio, a primeira orientação é avaliar a necessidade de reposição volêmica e oferecer medidas de suporte como monitorar o sistema cardiorrespiratório, promover a melhora da hipóxia, estabilizar a pressão arterial, realizar transfusão sanguínea caso seja necessário.
Ademais, os pacientes que são considerados de baixo risco, podem ser tratados ambulatoriamente, com acompanhamento médico e uso de medicamentos orais indicados.
Depois estabilizar o quadro do paciente, o tratamento deve abordar a suspeição diagnóstica e o tratamento específico para o distúrbio que gerou o sangramento.
A hemoptise maciça ocorre quando o sangramento for maior que 600 ml de sangue em um período de 24 horas.
Nesta situação, o paciente deverá ser tratado em unidade de terapia intensiva, devido ao risco de choque hipovolêmico e o alto risco de necessidade animação cardiopulmonar.
Ademais, deve-se estabelecer uma via aérea permeável e garantir, de forma adequada, a troca gasosa e a estabilização cardiopulmonar.
Além disso, quando se fala em hemorragia, a primeira coisa que se vem a mente, é o estancamento do sangramento, que deve ser realizado antes mesmo do estabelecimento da causa.
Existem duas estratégias que podem ser utilizadas para o controle da hemorragia:
A broncoscopia pode ser utilizada para aplicar as seguintes ações, para realizar o tamponamento do sangramento:
Além disso, é preferível utilizar o broncoscópio rígido do que aparelho flexível, pois o aparelho rígido permite o controle superior da hemoptise e garante a ventilação adequada.
Já arteriografia, é um importante meio terapêutico para embolizar as artérias brônquicas responsáveis pela hemorragia.
CARVALHO, et al. Hemorragia digestiva. Jornal de Pediatria, v. 76, supl. 2, 2000.
LENHARDT, Luana, et al. Hemorragia Digestiva Alta. Disponível em <https://docs.bvsalud.org/>. Acesso em 24 de abril de 2021.
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