O técnico de enfermagem pode fazer triagem?
O técnico de enfermagem pode fazer triagem nos serviços de urgência e emergência?
A triagem em urgência e emergência é um processo muito importante nos serviços de urgência. Ela ajuda a organizar a chegada dos pacientes e a identificar quem precisa de atendimento imediato. Assim, é possível garantir a segurança de todos e a eficiência do atendimento.
A triagem estruturada é uma forma de classificar os pacientes de acordo com a urgência do caso e a prioridade de atendimento, utilizando um protocolo válido e confiável. É importante que a estrutura e organização do serviço de saúde também sejam adequadas para garantir um atendimento de qualidade.
O técnico de enfermagem pode fazer triagem?
O papel do técnico de enfermagem nos serviços de urgência e emergência é fundamental para a assistência ao paciente. No entanto, muitas vezes, surgem dúvidas quanto à sua atuação na triagem dos pacientes que chegam à unidade de saúde.
De acordo com a Câmara Técnica de Assistência do Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (COREN-DF), o acolhimento nos serviços de emergência não é atividade privativa de nenhuma profissão, devendo ser realizado por todas as categorias de enfermagem.
No entanto, a responsabilidade privativa pela tomada de decisão na classificação de risco do paciente é do enfermeiro, determinando sua prioridade e cor correspondente ao caso.
O auxiliar ou técnico de enfermagem pode participar do processo de classificação de risco em caráter auxiliar, conforme rotina ou protocolo da instituição, aferindo sinais vitais, colocando a pulseira e encaminhando o paciente à sala de espera para a consulta médica.
Entretanto, é importante ressaltar que não há respaldo técnico para que o técnico de enfermagem dispense pacientes da unidade de saúde sem que este receba atendimento médico e do enfermeiro.
Em casos excepcionais e mediante pactuação em protocolos institucionais de referenciamento daquela região de saúde ou da rede parceira, o enfermeiro da classificação de risco pode encaminhar pacientes para outros serviços que atendam o nível de complexidade que a situação exigir, sem mesmo passar pelo médico.
Cabe ao gestor da unidade de urgência e emergência fazer a regulação dos pacientes para a unidade de destino, prover o transporte e separar recursos humanos adequados para a efetivação da transferência do cuidado.
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Conclusão
Em conclusão, podemos afirmar que embora o técnico de enfermagem não possa fazer a triagem de pacientes em situações de emergência de forma autônoma, sua contribuição é fundamental para o sucesso desse processo.
Atuando em caráter auxiliar, o técnico pode desempenhar tarefas importantes, como aferir sinais vitais, colocação da pulseira e encaminhamento à área de espera para atendimento médico, sempre sob a supervisão do enfermeiro responsável pela classificação de risco.
Dessa forma, a equipe de enfermagem, em conjunto com os demais profissionais de saúde, pode garantir uma assistência de qualidade e eficiente aos pacientes que necessitam de cuidados emergenciais.