Precaução de contato: doenças que podemos prevenir!
A precaução de contato deve ser utilizada juntamente com a precaução padrão em pacientes com um risco maior de transmitir uma infecção.
O risco maior de infecção neste caso, é maior quando há o contato físico com o paciente ou com a superfície em uso do paciente.
Neste sentido, o ideal é isolar o paciente para prevenir que outros pacientes e até profissionais de saúde possam se contaminar.
Neste sentido, as medidas preventivas devem ser mais incisivas e serão utilizados mais EPI e medidas de segurança que as precauções padrão.
Mas quais são os pacientes que devem ser colocados em precaução de contato?
Saiba nas próximas linhas!
A precaução por contato é aquela que deve ser utilizada no paciente com:
É importante mencionar que, na precaução de contato, todos os materiais de bolso que utilizamos na assistência ao paciente, deverão ser privativo dele, como o estetoscópio, termômetro e esfigmomanômetro.
Agora vamos especificar tudo o que devemos utilizar na precaução de contato.
A higienização das mãos deve ser realizada com água e sabão ou com solução alcoólica, devendo seguir os cinco momentos da lavagem das mãos.
São eles:
Observação: Antes de lavar as mãos, não esqueça de retirar os adornos como anéis, pulseiras e relógios, pois eles podem atrapalhar a precaução de contato e causar infecção.
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É importantes utilizar o quarto privativo, mas se a unidade não tiver um disponível, podem ser utilizar os leitos com uma distância mínima de 1 metro.
Neste caso, deve-se fazer o coorte colocando preferencialmente os pacientes com mesma doença juntos.
Devido ao risco de contaminação, toda vez que você entrar em contato com o paciente, por exemplo para manipulação de cateteres e sondas, manutenção do circuito e do equipamento ventilatório e contato com todas as superfícies próximas ao leito, deve-se utilizar o EPI.
As luvas tem a finalidade de proteger as mãos dos profissionais de saúde e deverão ser usadas sempre quando houver risco de contato com sangue, excreção, secreção, pele não íntegra e mucosa, fluído corporal.
É bom mencionar que, sempre quando terminar o procedimento com o paciente, tocar superfícies próximas a ele ou tocar em outros pacientes, deve-se descartar as luvas para evitar infecção cruzada.
É muito importante sempre que devemos trocar as luvas entre pacientes e entre um procedimento e outro no mesmo paciente.
E sempre devemos higienizar as mãos antes de depois de utilizar luvas.
Quando há o risco de respingos de sangue, secreção, excreção e fluido corporal deve-se utilizar máscara e óculos de proteção com a finalidade de proteger a face do profissional de enfermagem.
Ademais, quando houver risco de respingo de material contaminado biológico, o profissional, além de utilizar máscara e óculos, deve utilizar também proteção facial para proteger olhos, nariz e boca durante o procedimento.
O avental é importante para proteger o corpo do profissional quando há risco de contato com sangue, secreção, excreção e fluídos corporais.
Quando há um contato com grandes volumes de sangue ou líquidos corporais, o profissional pode utilizar o avental impermeável.
Além disso, é importante retirar o avental logo após a realização do procedimento e em seguida, providenciar a lavagem das mãos.
Caso o avental esteja rasgado, nunca utilize-o e também nunca utilize o jaleco como substituto do avental.
O transporte de equipamentos e artigos utilizados durante o cuidado ao paciente deve ser realizado em sacos impermeáveis fechados ou carrinhos fechados a fim de evitar contaminação.
Durante o percurso, não se deve tocar nas superfícies.
É importante realizar uma rotina de desinfecção e limpeza a cada 24 horas que incluem dos seguintes itens:
Além disso, piso e parede deverão receber limpeza e desinfecção com água e sabão e desinfetante quaternário de amônia.
Ao manipular as roupas do paciente e as roupas de cama, deve-se movimentá-las o mínimo possível pelo ambiente, colocando-as no hamper e evitando que elas caiam no chão.
É importante:
Todas as visitas, antes de entrar no quarto, devem procurar a equipe de enfermagem para que possam receber as orientações necessárias quanto à precaução de contato.
Ressalta-se a importância da orientação quanto a higienização das mãos para os visitantes, a fim de evitar infecção.
O que você achou do nosso artigo “Precaução de contato: doenças que devem ser aplicadas”? Diga-nos nos comentários!
Obrigado pela sua leitura e bons estudos!
BRASIL. Segurança do paciente e qualidade em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies/Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2012.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Manual do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar. Minas Gerais, 2013.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINAS GRANDE. Manual de Instruções Técnicas da CCIH. Divisão de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde/CCIH. Paraíba, 2020. Disponível em <https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/huac-ufcg/acesso-a-informacao/boletim-de-servico/pops/dezembro-2020/15-manual-de-instrucoes-tecnicas-da-ccih.pdf>. Acesso em 30 de setembro de 2021.
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