Você quer saber o que é pulso filiforme, suas causas, complicações e tratamento?
Então você está no lugar certo.
Saber identificar o tipo de pulso de um paciente é muito importante, pois ele traz sinais de como está o funcionamento do coração e dos vasos sanguíneos do paciente.
Pois a pulsação das artérias é resultado das batidas do coração que provocam ondas de sangue dentro dos vasos sanguíneos.
A velocidade e amplitude dos pulsos que são sentidos em alguns pontos do corpo, e nos dão sinais importantes da condição de saúde do paciente.
Um pulso fraco ou ausente é uma emergência médica e sugere morte nos próximos minutos se manobras de reanimação não forem realizadas e o serviço de urgência não for acionado.
Diante da importância do reconhecimento do pulso filiforme, convido você a se aprofundar nesse tema nas próximas linhas.
Como o próprio nome já sugere, o pulso filiforme é um tipo de pulsação que tem uma forma fina, de volume pequeno e débio, ou seja, é um pulso fraco.
Por esse motivo, é que em muitos pacientes, a pessoa que faz a palpação da artéria, pode ter dificuldade de sentir a pulsação da artéria.
Esse tipo de pulso, indica condições de diminuição de ejeção de sangue por parte do coração, sugerindo diminuição do volume sanguíneo, como acontece por exemplo, em casos de choque e parada cardíaca.
Se você identificar um pulso filiforme fora do hospital, é indicado ligar para o serviço de urgência.
Agora, se for dentro do hospital, você deve acionar o médico imediatamente.
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Em rotinas de serviços de saúde, a técnica palpatória de verificação da pulsação envolve principalmente a artéria radial, devido a facilidade de acesso ao punho do paciente.
Outro local indicado para verificar a pulsação, é a artéria carótida, localizada no pescoço do paciente.
A finalidade do procedimento é avaliar o ciclo de expansão e relaxamento da artéria, com a finalidade de avaliar:
É importante mencionar que, para avaliar a pulsação do paciente, deve-se utilizar os dedos indicador e o dedo médio sobre a artéria do paciente, variando a força de compressão até que seja obtida a sensação de pulsação.
Além disso, não se deve comprimir muito forte interrompendo o fluxo sanguíneo, isso impossibilita a avaliação.
Para realizar a avaliação da pulsação, conta-se o número de pulsações em 1 minuto.
As causas mais comuns para o pulso fraco ou ausente são o choque e a parada cardíaca.
Uma parada cardíaca ocorre frequentemente após um infarto agudo do miocárdio.
Já o choque ocorre pela diminuição do volume de sangue circulante, por exemplo, devido a uma hemorragia.
Outras causas de choque incluem a desidratação, infecção grave e alergia grave.
No choque ocorre uma diminuição do volume de sangue nas artérias, ocasionando uma redução da pressão arterial.
Como o sangue não consegue chegar em quantidade suficiente nos órgãos vitais para levar oxigênio e nutrientes para a realização do metabolismo, ocorre uma aumento da frequência cardíaca.
Ao mesmo tempo, ocorre uma vasocontricção periférica, com a intenção de diminuir o fluxo sanguíneo na periferia do corpo e aumentar a sua concentração nos vasos centrais.
Por esses motivos que você vai notar que, além do pulso filiforme, o paciente também vai apresentar hipotensão, taquicardia e pele fria.
Além desses sintomas, o paciente pode apresentar também confusão mental e inconsciência, devido ao baixo fluxo sanguíneo cerebral.
O choque acontece quando o fluxo sanguíneo é reduzido a órgãos vitais. A artéria com pouco sangue, não consegue fazer ter uma pressão suficiente na sua parede.
Assim o paciente apresenta pulso fraco, batimentos cardíacos rápidos, respiração rasa e inconsciência.
Em resumo, podemos dizer que a pessoa com pulso fraco, pode apresentar também outros sintomas:
Uma pessoa com pulso filiforme pode ter um coração que não está conseguindo bombear o sangue para o corpo devido a uma problema circulatório que está diminuindo gradativamente o volume de sangue circulante.
Portanto, a primeira coisa a se fazer depois que se identifica um pulso fraco, é ligar para os serviços de urgência e inciar a ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
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