Qual é profundidade das compressões torácicas?
Você sabe qual deve ser a profundidade das compressões torácicas?
No paciente adulto em parada cardiorrespiratória, a frequência de compressões torácicas deve ser de 100 a 120 compressões por minuto, atingindo uma profundidade de 5 a 6 cm ou 2 a 2,4 polegadas no paciente adulto (AHA, 2020).
Já em crianças e bebês, a profundidade das compressões torácicas deve atingir no mínimo 1/3 do diâmetro anteroposterior, com 4 a 5 cm ou 1,5 a 2 polegadas.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (2020) recomenda que após cada compressão, o socorrista espere o retorno total do do tórax, antes de realizar a próxima compressão.
Vale informar que a compressão torácica deve ser realizada comprimindo a parte inferior do esterno. Isto aumenta a pressão dentro do tórax comprimindo o coração, forçando sangue que está dentro do coração, pulmões, e grandes vasos sanguíneos a se deslocar para o restante do corpo.
Além disso, recomenda-se que haja a troca de socorristas após um tempo de 2 minutos de RCP.
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Leigos podem realizar RCP?
É recomendado que pessoas não treinadas iniciem a RCP em uma suposta PCR, já que os riscos de danos à vítima em que são feitas as compressões torácicas sem PCR são baixos.
Compressões torácicas em vítimas sem via aérea avançada
A frequência das compressões torácicas devem ser 100 a 120 por minuto, sendo que, em:
- Adultos com 1 ou 2 socorristas, deve ter proporção de 30 compressões e 2 ventilações;
- Crianças e bebês com 1 socorrista: 30 compressões e 2 ventilações;
- Crianças e bebês com 1 socorrista: 15 compressões e 2 ventilações.
Compressões torácicas em vítimas com via aérea avançada
As compressões torácicas devem ser contínuas, pois não há a necessidade de realizar pausas para realizar ventilações.
Cadeia de Sobrevivência
O conceito de cadeia de sobrevivência foi introduzido pela American Association (AHA), cujo objetivo é o atendimento cardiovascular de emergência através de uma sequência adequada e sistematizada com uma abordagem adaptada ao ambiente hospitalar e extra-hospitalar.
A cadeia de sobrevivência é adaptada para o ambiente intra-hospitalar e extra-hopitalar, tanto para as crianças quanto para adultos.
PCRIH – Parada Cardiorrespiratória no ambiente INTRA-hospitalar para adultos.
Quando tempos uma parada cardiovascular fora do ambiente hospitalar, o atendimento deve basear-se no suporte básico de vida, devendo obedecer aos seguintes passos:
- Reconhecimento e prevenção precoce;
- Acionamento do serviço médico de emergência;
- Ressuscitação cardiorrespiratória de alta qualidade
- Rápida desfibrilação;
- Cuidados pós PCR;
- Recuperação.
PCREH – Parada Cardiorrespiratória no ambiente extra-hospitalar para adultos.
Quando tempos uma parada cardiovascular fora do ambiente hospitalar, o atendimento deve basear-se no suporte básico de vida, devendo obedecer aos seguintes passos:
- Acionamento do Serviço médico de emergência;
- Ressuscitação cardiorrespiratória de alta qualidade
- Rápida desfibrilação;
- Ressuscitação avançada;
- Cuidados pós PCR;
- Recuperação.
PCRIH – Parada Cardiorrespiratória no ambiente INTRA-hospitalar para crianças.
Quando tempos uma parada cardiovascular fora do ambiente hospitalar, o atendimento deve basear-se no suporte básico de vida, devendo obedecer aos seguintes passos:
- Reconhecimento e prevenção precoce;
- Acionamento do serviço médico de emergência;
- Ressuscitação cardiorrespiratória de alta qualidade
- Ressuscitação avançada;
- Cuidados pós PCR;
- Recuperação.
PCREH – Parada Cardiorrespiratória no ambiente EXTRA-hospitalar para crianças
- vigilância e prevenção;
- reconhecimento e acionamento do serviço médico de emergência;
- ressuscitação cardiorrespiratória de alta qualidade;
- rápida desfibrilação;
- suporte avançado de vida; e
- cuidados pós-parada cardiorrespiratória
- recuperação
Referências Bibliográficas
AHA. Adult Basic Life Support. 2020 International Consensus on Cardiopulmonary Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care Science With Treatment. Disponível em: <https://cpr.heart.org/-/media/CPR-Files/CPR-Guidelines-Files/Highlights/Hghlghts_2020ECCGuidelines_Portuguese.pdf>. Acesso em 26 de fev. de 2022.