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Sinal de murphy – Tudp o que você precisa saber!

Sinal de murphy

Você já ouviu falar do Sinal de Murphy?

O Sinal de Murphy positivo desempenha um papel vital na área médica, pois oferece um indício importante da ocorrência de colecistite aguda.

Sendo assim, compreender como realizar esse teste de forma adequada se torna uma habilidade essencial para os profissionais de saúde.

Quando esse sinal é considerado positivo, significa que, ao aplicar pressão sobre a vesícula biliar durante a execução de uma respiração profunda, o paciente experimenta dor.

Esta reação é um indicador valioso para os profissionais da saúde, pois pode fornecer informações cruciais sobre a saúde da vesícula biliar e possíveis condições médicas subjacentes.

O Sinal de Murphy positivo destaca a interseção entre a sensibilidade do paciente e as habilidades diagnósticas do médico, oferecendo um quadro mais completo da condição do paciente.

Portanto, é fundamental para a prática médica eficaz, pois ajuda a identificar possíveis problemas na vesícula biliar, permitindo intervenções adequadas e tratamento oportuno.


Quais são as doenças que dão sinal de murphy positivo

O Sinal de Murphy positivo é um achado clínico significativo que está frequentemente associado a doenças relacionadas à vesícula biliar e ao trato biliar. Algumas das doenças que podem causar um Sinal de Murphy positivo incluem:

  1. Colecistite Aguda: Esta é a condição mais comum associada a um Sinal de Murphy positivo. A colecistite aguda envolve a inflamação aguda da vesícula biliar, frequentemente causada por um cálculo biliar bloqueando o ducto cístico. O Sinal de Murphy positivo é um forte indicador dessa condição.
  2. Colelitíase: Também conhecida como pedras na vesícula biliar, a presença de cálculos biliares pode levar a sintomas semelhantes aos da colecistite aguda. O Sinal de Murphy positivo pode estar presente quando os cálculos biliares causam inflamação ou obstrução da vesícula biliar ou dos ductos biliares.
  3. Empiema da Vesícula Biliar: Essa é uma complicação grave da colecistite aguda, onde ocorre a formação de pus na vesícula biliar. A inflamação intensa pode resultar em um Sinal de Murphy positivo.
  4. Obstrução do Ducto Biliar Comum: A obstrução do ducto biliar comum, muitas vezes causada por cálculos biliares ou outras condições, pode resultar em um aumento na pressão da vesícula biliar e, consequentemente, um Sinal de Murphy positivo.
  5. Pancreatite Aguda: Em alguns casos, a pancreatite aguda (inflamação do pâncreas) pode causar irritação no sistema biliar, levando a um Sinal de Murphy positivo.
  6. Hepatite Aguda: Em certas situações, a inflamação do fígado pode afetar os ductos biliares, causando dor e sensibilidade que podem ser detectadas pelo Sinal de Murphy.
  7. Outras Condições Menos Comuns: Embora menos frequentemente, outras condições que afetam o sistema hepatobiliar, como tumores, infecções e inflamações, podem levar a um Sinal de Murphy positivo.

É importante ressaltar que um Sinal de Murphy positivo é um achado clínico que sugere uma possível doença do sistema hepatobiliar, mas ele não é diagnóstico por si só.

Um diagnóstico preciso requer avaliação médica detalhada, incluindo histórico clínico, exames de imagem e outros testes relevantes.

Portanto, se um paciente apresentar um Sinal de Murphy positivo, é essencial que ele seja avaliado por um profissional de saúde para determinar a causa subjacente e planejar o tratamento adequado.


Como é realizado o Teste?

A realização do teste do Sinal de Murphy envolve uma série de etapas meticulosas que requerem explicação cuidadosa e orientação adequada ao paciente. Este teste é usado para avaliar a presença de colecistite aguda e foi desenvolvido pelo médico norte-americano John Benjamin Murphy. Abaixo, detalhamos os passos apropriados para realizar o procedimento:

  1. Preparação e Explicação ao Paciente: O profissional responsável pela pesquisa do Sinal de Murphy deve primeiro explicar ao paciente o que será feito e qual é a finalidade do teste. Isso é crucial para garantir que o paciente compreenda o procedimento e esteja confortável com ele.
  2. Posicionamento do Paciente: O paciente deve estar na posição de decúbito dorsal (deitado de costas), proporcionando um ambiente adequado para o exame.
  3. Identificação de Pontos de Referência: O examinador posiciona-se à direita do paciente e identifica pontos anatômicos específicos, como a borda superior da espinha ilíaca ântero-superior esquerda e a borda inferior do rebordo costal direito.
  4. Criação de Linhas Imaginárias: Uma linha imaginária é traçada a partir da espinha ilíaca ântero-superior esquerda em direção ao rebordo costal direito, passando pelo umbigo.
  5. Marcação do Ponto de Interseção: O examinador cruza a linha hemiclavicular direita com a linha imaginária recentemente desenhada, identificando o ponto onde elas se cruzam.
  6. Posicionamento das Mãos: Com precisão, a mão esquerda do examinador é colocada exatamente sobre o ponto de interseção, com o polegar posicionado sob o rebordo costal direito, ao mesmo nível da borda interna do músculo reto anterior.
  7. Instrução de Inspiração Profunda: Mantendo a pressão da mão esquerda, o paciente é instruído a inspirar profundamente. O examinador monitora cuidadosamente a resposta do paciente.
  8. Identificação do Sinal Positivo: Caso o paciente sinta dor durante a inspiração profunda ou interrompa a inspiração devido à dor e comece a respirar rapidamente (padrão de respiração do tipo Kussmaul), o Sinal de Murphy é considerado positivo. Isso sugere a presença de colecistite aguda.
  9. Nome do Médico que Desenvolveu o Procedimento: Vale destacar que esse procedimento leva o nome do médico norte-americano que o concebeu, John Benjamin Murphy.

A execução correta do Sinal de Murphy é uma abordagem clínica importante que pode fornecer informações valiosas sobre a saúde da vesícula biliar do paciente.


Conclusão

Em conclusão, o Sinal de Murphy emerge como um marcador clínico crucial na área da saúde, especialmente no contexto das doenças relacionadas à vesícula biliar e ao trato biliar.

Sua capacidade de indicar colecistite aguda e outras condições hepatobiliares é inestimável, proporcionando aos profissionais de saúde uma ferramenta valiosa para diagnóstico e avaliação.

A sensibilidade do paciente ao Sinal positivo e a capacidade do profissional de saúde de identificá-lo com precisão constituem um elo fundamental no processo diagnóstico.

No entanto, é fundamental lembrar que o Sinal positivo é apenas um indicativo e não uma confirmação definitiva de uma doença específica.

Ele serve como um sinal de alerta que direciona a investigação médica mais aprofundada, incluindo exames de imagem e análises clínicas, para alcançar um diagnóstico preciso e desenvolver um plano de tratamento apropriado.

Dessa forma, esse importante sinal transcende o papel de uma simples manobra clínica, tornando-se um ponto de partida essencial para o entendimento das condições hepatobiliares.

Ao unir a expertise clínica com a resposta do paciente, o Sinal de Murphy se destaca como uma ferramenta valiosa que auxilia na busca pela saúde e bem-estar dos pacientes.

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Marcus Vinícius

Enfermeiro, Servidor Público, Coordenador Técnico do CAPS 1 de Lagoa da Prata-MG, empreendedor e blogueiro que dedica parte do seu tempo para a partilha de material de grande qualidade relacionados a Enfermagem e Sáude Pública.

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