Você sabe quais são os sintomas de diabetes tipo 2?
O diabetes melitus tipo 2 é caracterizado pela relativa resistência da ação da insulina, associado a um defeito na sua sintomas no pâncreas, cujos sintomas são chamados de “os quatro P´s”: poliúria, polidipsia, polifagia e perda inexplicável de peso.
Esses sintomas são mais agudos no diabetes melitus tipo 1, condição em que há uma deficiência absoluta de insulina relacionado ao problema autoimune no qual as células produtoras de insulina no pâncreas são eliminadas pela ação do próprio corpo.
Além desses sintomas, o paciente pode apresentar sintomas menos específicos como fadiga, fraqueza, letargia, visão turva, prurido vulvar, prurido cutâneo e balanopostite.
O diabetes tipo 2 é conceituado como uma síndrome que surge da diminuição da produção de insulina e/ou da incapacidade da insulina produzida em exercer os seus efeitos, resultando em resistência insulínica.
Sabe-se que a insulina é responsável pelo metabolismo da glicose e quando o paciente tem diabetes e não realiza o tratamento adequado, ocorre a hiperglicemia, e é justamente o aumento dos níveis de açúcar no sangue que fazem surgir os sintomas específicos do diabetes melitus.
Vamos ver nas próximas linhas, como surgem a poliúria, polidpsia, polifagia e perda inexplicável de peso.
A poliúria refere-se ao aumento da frequência urinária devido ao excesso de glicose no sangue.
Quando uma grande quantidade de sangue com glicose chega nos rins, também uma grande quantidade de glicose penetra nos túbulos renais através do filtrado glomerular e assim, uma parcela significativa desse excesso não pode ser reabsorvida, sendo perdida na urina.
A glicose por ter propriedades osmóticas, ao ser eliminada pela urina leva consigo a água, provocando um excesso de micção, o que chamados de poliúria.
Segundo Guyton (2006), a poliúria começa a surgir quando os níveis de glicemia estão acima de 180 mg/dl. Quando o paciente está num nível glicêmico entre 300 e 500 mg/dl, a perda diária de glicose na urina chega a 100 gramas.
Se a hiperglicemia desencadeia o excesso de perda de água pela urina, o corpo necessita de ativar os centros de sede para tentar compensar a desidratação resultante.
A esse aumento da sensação de sede, chamamos de polidpsia.
É normal sentirmos fome quando estamos sem comer por algum tempo. No diabetes melitus descompensado que ocorre quando o paciente não realiza o tratamento adequado, ocorre fome mesmo imediatamente após as refeições.
Isto acontece porque a insulina não foi capaz de tirar a glicose que está dentro do sangue que veio da alimentação e levá-la para dentro das células e assim, o corpo entende que está faltando comida.
Ao se alimentar, a hiperglicemia aumenta ainda mais, complicando a situação do paciente.
O resultado disso é uma fome que não cessa com a alimentação!
A perda de peso inexplicável ocorre quando o paciente mesmo se alimentando numa frequência acima do normal, perde peso.
Isto ocorre porque as células não estão conseguindo utilizar a glicose como fonte de energia porque o pâncreas não produz quantidade suficiente de insulina e/ou a insulina produzida não é capaz de ativar os receptores celulares para ativar a captação de glicose.
Não chegando glicose dentro das células, o organismo entende erroneamente que não está havendo glicose suficiente no sangue, e assim há a estimulação para o pâncreas produzir o glucagon.
O glucagon tem efeitos contrários àqueles produzidos pela insulina. A insulina é produzida depois de uma alimentação promovendo a retirada da glicose do sangue, já o glucagon é produzido em jejuns prolongados produzindo e aumentando a glicose no sangue.
A produção de glucagon aumenta ainda mais os níveis de glicose no sangue por ativar dois processos hepáticos que são a gliconeogênese e glicogenólise.
A gliconeogênese é processo de formação de novas unidades de glicose através de outras fontes como os aminoácidos e também ativa a lipase. Essa enzima quebra as moléculas de lipídeos armazenados nos adipócitos causando o emagrecimento.
Assim os sintomas de diabetes tipo 2 são:
Poliúria – Urinar excessivamente, inclusive acordar varias vezes a noite para ir no banheiro;
Polidpsia – Sede excessiva;
Polifagia – Aumento do apetite.
Perda de peso – Em pessoas obesas a perda de peso ocorre mesmo estando comendo de maneira excessiva.
Cansaço e fadiga – O corpo não consegue utilizar a glicose, mesmo ela em excesso.
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.
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