Você sabe o que é sístole e diástole?
Fisiologia Cardíaca
Você sabe o que é sístole e diástole?
O que é sístole?
A sístole é o período de contração do músculo cardíaco, momento em que o coração ejeta o sangue nas artérias.
O que é diástole?
A diástole é o período de relaxamento do coração, quando o coração recebe o sangue das veias.
Ciclo cardíaco – sístole e diástole
A sístole e diástole são dois mecanismos que formam o chamado ciclo cardíaco, termos referentes aos eventos relacionados ao fluxo e a pressão sanguínea que ocorrem desde o início de um batimento cardíaco até o próximo batimento.
A contração muscular que ocorre no coração, é regulada de forma muito eficiente. A cada contração (sístole), é seguida por um período de relaxamento (diástole).
Durante a sístole, o sangue sai dos ventrículos e é ejetado para todo o organismo. Já durante a diástole, ocorre o enchimento de sangue, nos átrios e ventrículos.
O sangue sempre segue uma única direção, ou seja, o sangue nunca retorna à câmara anterior. Esse mecanismo é regulado pelas valvas cardíacas que se fecham, quando o sangue passa para um compartimento seguinte.
O coração exerce uma força tão grande, que é sentida em todo o organismo, através de ondas, chamadas de pulsação. Essas ondas, podem ser conferidas através de uma pequena pressão digital sobre a artéria correspondente, por exemplo, a artéria radial no punho.
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Como ocorre a sístole e a diástole?
A contração e o relaxamento do coração necessita de ser rítmico, ter certa força e velocidade, de acordo com as necessidades de oxigênio e nutrientes do organismo.
A velocidade e força de cada batimento, é controlado por um sistema de geração de potenciais elétricos altamente especializados, que percorrem todo o coração.
Esse sistema de geração e condução elétrica são compostas de células especializadas nesta função, e por isso não fazem contração como o restante das células do coração.
Todas essas células envolvidas na geração de potenciais elétricos, estão localizadas no nodo sinoatrial, nodo atrioventricular e nas fibras de Hiss-Purkinje.
O potencial elétrico gerado nessas células é muito instável e elas somente começam a se despolarizar quando o coração atinge o potencial diastólico máximo, ou seja, o potencial de ação para iniciar uma nova contração, só se inicia, ao fim da diástole.
Quando essa despolarização chega ao potencial limiar, o potencial de ação é gerado, e transmitido para as células musculares comuns do coração, localizadas na vizinhança.
O potencial de ação propaga-se facilmente pelas células musculares cardíacas porque as células do coração comunicam umas com as outras.
Enquanto o potencial de ação passa pela membrana plasmáticas das células musculares cardíacas, essas despolarizam e vão contraindo as suas fibras.
Referencias Bibliográficas
GUYTON, A.C. e Hall J.E.– Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017.
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2434173&chapterid=19984&lang=fr