A sondagem vesical de demora é um procedimento comumente utilizado no contexto médico para tratar diversas condições relacionadas ao sistema urinário.
Essa técnica, prescrita por profissionais de saúde, visa aliviar sintomas como incontinência urinária, retenção urinária e distúrbios obstrutivos, além de permitir a mensuração precisa do balanço hídrico do paciente.
A inserção e manutenção da sonda vesical de demora são realizadas conforme a abordagem terapêutica recomendada pela equipe médica.
No pós-operatório, a sondagem vesical de demora pode ser necessária devido à impossibilidade de locomoção do paciente ou para o controle rigoroso dos eletrólitos, especialmente em cirurgias que envolvem o trato urinário.
O procedimento envolve a colocação cuidadosa de uma sonda na bexiga, seguida pelo enchimento do balão da sonda com água destilada.
A sonda é então fixada na coxa do paciente, permitindo a drenagem adequada da urina.
Neste artigo, exploraremos em detalhes a sondagem vesical de demora, abordando o passo a passo do procedimento, os cuidados essenciais durante sua manutenção e a correta retirada da sonda.
Discutiremos também a importância de uma assistência de enfermagem adequada, a fim de prevenir complicações e garantir o bem-estar do paciente.
É fundamental compreender os princípios e as técnicas envolvidas na sondagem vesical de demora, bem como os cuidados essenciais a serem tomados durante todo o processo.
Além disso, exploraremos as orientações atualizadas para a retirada da sonda e a importância do manejo adequado do sistema de drenagem fechado.
Se você é um profissional de saúde ou está interessado em aprender mais sobre a sondagem vesical de demora, este guia completo fornecerá informações valiosas para aprimorar seus conhecimentos e garantir uma assistência de qualidade aos pacientes.
Acompanhe-nos nesta jornada em direção ao entendimento completo desse procedimento essencial na prática médica.
A sondagem vesical de demora é um procedimento médico utilizado para tratar diversas condições relacionadas ao sistema urinário, como incontinência urinária, retenção urinária, distúrbios obstrutivos (como cálculos urinários, hiperplasia prostática, estenose uretral e neoplasias renais), drenagem urinária e irrigação vesical.
Esse procedimento permite mensurar o balanço hídrico do paciente de maneira mais precisa e é realizado de acordo com a abordagem terapêutica adotada pela equipe médica.
Em certos casos, como no pós-operatório, a sondagem vesical de demora é necessária quando o paciente não consegue se movimentar adequadamente. Isso é especialmente relevante quando a cirurgia envolve o trato urinário. Nessas situações, é essencial manter o controle dos eletrólitos do paciente.
Para realizar a sondagem vesical de demora, é importante seguir os passos adequados. De acordo com Rodrigues (2017), o procedimento consiste nos seguintes passos:
Passo 1: Realizar a higiene íntima do paciente, utilizando iodo PVPI ou clorexidina para diminuir as chances de infecção urinária como complicação do procedimento.
Passo 2: Inserir a sonda com o auxílio de um anestésico local, que também funciona como lubrificante. A sonda deve ser inserida a aproximadamente 10 cm no caso de mulheres e até 30 cm em homens, até que o refluxo de urina seja visualizado.
Passo 2: Preencher o balão da sonda com água destilada e tracioná-lo com movimentos delicados até encontrar resistência. Em seguida, fixar a sonda na coxa do paciente com fita adesiva.
O cateterismo vesical de demora impede que a bexiga se encha ou contraia para o esvaziamento, levando, com o tempo, à perda de um pouco de sua tonicidade e à incapacidade de contração do músculo esfíncter uretral interno.
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Durante o procedimento de sondagem vesical de demora, é necessário ter à disposição o seguinte material para sonda vesical de demora. Uma bandeja contendo os seguintes itens é recomendada:
É importante observar que as marcas atuais de sondas vesicais de demora podem apresentar volumes diferenciados para o enchimento do balão.
Portanto, é necessário prestar atenção ao volume adequado durante o procedimento.
Quando chega o momento de remover a sonda vesical de demora, existem três situações em que isso ocorre:
É importante destacar que, em caso de obstrução da sonda, não se recomenda mais a lavagem com soro fisiológico, sendo orientada a substituição da sonda.
Conforme a ANVISA (2007), a sonda deve ser substituída quando ocorrer a violação do sistema e contaminação do mesmo, quando houver grande quantidade de resíduos, presença de incrustações na ponta do cateter, mau funcionamento do cateter, obstrução do sistema ou vigência de febre sem outra causa reconhecida.
Para a retirada da sonda vesical de demora, é necessário utilizar os seguintes equipamentos:
A retirada pode ser realizada tanto para troca quanto de forma permanente.
Durante o processo de retirada da sonda, a equipe de enfermagem deve adotar as seguintes ações, conforme orientações de Saúde e Enfermagem:
Durante a assistência ao paciente com a sonda de demora e sistema de drenagem fechado, algumas medidas devem ser adotadas para evitar complicações:
Ao seguir essas orientações, a equipe de enfermagem contribui para a prevenção de complicações, como infecções do trato urinário, e garante um cuidado adequado ao paciente com sonda vesical de demora.
Em resumo, a sondagem vesical de demora desempenha um papel fundamental no tratamento de condições urológicas, permitindo a drenagem adequada da urina, controle do balanço hídrico e alívio dos sintomas.
É importante que o procedimento seja realizado de forma cuidadosa, seguindo os passos adequados e utilizando o equipamento correto.
Além disso, a retirada da sonda também requer atenção especial, com a adoção de medidas adequadas para garantir a reeducação da bexiga e prevenir complicações.
A equipe de enfermagem desempenha um papel crucial na assistência ao paciente com sonda vesical de demora, fornecendo cuidados adequados, orientações e monitoramento constante.
Ao seguir as diretrizes e boas práticas, é possível promover a recuperação do paciente e garantir sua segurança e bem-estar durante todo o processo.
Saúde e Enfermagem. (2011-2015). Sondagem Vesical de Demora. Disponível em: <URL>. Rodrigues, M. P. (2017). Procedimentos e Técnicas em Enfermagem. Guanabara Koogan.
ANVISA. (2007). Manual de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Disponível em: <https://www.gov.br/anvisa>.
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