Como funciona o Suporte Básico de Vida?

Como funciona o Suporte Básico de Vida?

Olá, seja bem vindo! Hoje falaremos sobre o Suporte Básico de Vida de acordo com as diretrizes de 2015 do American Hearth Association  e a Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade
Brasileira de Cardiologia de 2019.

O Suporte Básico de Vida, também chamado de primeiros socorros, é um conjunto de ações de extrema importância pois salva muitas vidas quando o paciente encontra-se em parada cardiorrespiratória.

A Sociedade Brasileira de Cardiologia (2017) estima que ocorra no Brasil, anualmente, mais 200 mil paradas cardiorrespiratórias, sendo que a metade destes ocorram em ambiente extra-hospitalar.

Martins (2017) relata que a cada 40 segundos, uma pessoa vai a óbito vítima de doença cardiovascular no Brasil. Para a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2017), metade dessas mortes poderiam ser evitadas através da aplicação de um suporte básico de vida eficiente.

Mas o que é o suporte básico de vida?

Veja nas próximas linhas!


O que é o suporte básico de vida?

O suporte básico de vida é, genericamente, a primeira abordagem da vítima e envolve o reconhecimento imediato da parada cardiorrespiratória (PCR), acionamento do serviço de emergência, realização da ressuscitação precoce e realização da desfibrilação rápida. 

Em outras palavras, o suporte básico de vida pode ser definido como as primeiras medidas imediatas aplicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, em que são realizadas por profissional de saúde ou leigo treinado com a finalidade de manter os sinais vitais – pulsação, respiração, pressão arterial e temperatura – prevenindo o agravamento das lesões.

A sequência de ações que devem ser realizadas no suporte básico de vida visa prevenir a deterioração do coração e sistema nervoso central e assim evitar danos permanentes e principalmente a morte da vítima até que chegue a equipe especializada.

É muito importante que as primeiras pessoas, aquelas que se depararem com o paciente em parada cardiorrespiratória (PCR), realizem os primeiros socorros, pois, em muitos casos, se paciente fosse esperar a chegada do Serviço Móvel de Urgência para receber este primeiro atendimento, com certeza já estariam sem vida.

Parada Cardiorrespiratória

O reconhecimento de uma parada cardiorrespiratória (PCR) é um ponto chave para salvar vidas. A falta de conhecimento e treinamento de suporte básico de vida por leigos é  um fator muito importante nos dias de hoje.

A parada cardiorrespiratória (PCR) pode ser definida como a cessação da atividade mecânica do músculo cardíaco e é confirmada pela ausência de sinais de circulação sanguínea.

Assim, a parada cardiorrespiratória é um problema de saúde pública, principalmente quando ocorre em ambiente extra-hospitalar porque as ações de suporte básico de vida dependem da presença local de um profissional de saúde ou um leigo treinado.

Após a realização do suporte básico de vida, será realizado o suporte avançado de vida que terá a finalidade de aumentar a probabilidade do retorno da circulação espontânea, através da administração de medicamentos, instalação de via aérea avançada e monitoramentos dos sinais vitais através de equipamentos e dispositivos.


Qual a finalidade do suporte básico de vida?

O suporte básico de vida tem a finalidade de manter o máximo possível a circulação e a respiração de modo a garantir a manutenção adequada dos sinais vitais até chegada do socorro diferenciado, a fim de instalar o suporte avançado de vida, evitando a morte da vítima após uma parada cardiorrespiratória.


Sequência do Suporte Básico de Vida para profissionais adultos e vítima adulta

Em uma situação de parada cardiorrespiratória, nós podemos utilizar um mnemônico que pode descrever de forma simplificada o atendimento em suporte básico de vida .

Este mnemônico é o “CABD primário“, em que cada letra representa um conjunto de ações. O “C” corresponde a 30 compressões torácicas, o “A” corresponde a abertura das vias aéreas, “B” remete à boa ventilação (duas ventilações) e a letra “D” simboliza a desfibrilação.

Agora vamos descrever, passo a passo, a sequência completa do atendimento após a identificação de um colapso súbito.

Certificar a segurança do local

É muito importante verificar se o local é seguro tanto para o socorrista quanto para a vítima. Em locais que fornecem riscos de novos acidentes, é preferível o socorrista deixar de atender do que se tornar mais uma vítima.

Neste caso, o socorrista deverá ligar também para os Serviços Especializados como Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar e outros.

Avaliar a responsividade da vítima

Após a constatação de que o local é realmente seguro, é iniciado o atendimento à vítima.

O primeiro passo é verificar se a vítima responde a estímulos verbais e táteis. Chame-a e toque-a pelos ombros. Se a mesma responder, apresente-se e a pergunte se a mesma necessita de ajuda.

Caso a vítima não responda, chame por ajuda imediatamente.

Chamar por ajuda

Segundo a Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019, o uso de celulares é muito benéfico pois o socorrista não necessitará de deixar a vítima para chamar por ajuda, o que possibilita realizar a ressuscitação cardiopulmonar prontamente.

O socorrista deverá ligar para o Serviço Móvel de Urgência, SAMU – 192 e, se houver um desfibrilador externo automático (DEA) disponível, ir buscá-lo.

Caso o socorrista não estiver sozinho, é prudente pedir para uma pessoa ligar para o Serviço de Emergência e buscar o desfibrilador externo automático (DEA), enquanto continua o atendimento à vítima.

Checar respiração e pulso

É importante checar o pulso carotídeo, vaso arterial localizado no pescoço, devido ao fácil acesso e por ser um importante vaso arterial da circulação central. A ausência de pulso significa paragem e a ressuscitação cardiopulmonar deverá ser iniciada o mais rápido possível.

A respiração e a pulsação da artéria carótida deverá ser checada simultaneamente em no máximo 10 segundos.

É recomendado realizar algumas ações concomitantemente a fim de reduzir o tempo de início da ressuscitação cardiopulmonar.

Aluns estudos mostraram que alguns leigos tiveram dificuldade de checar o pulso. Nestes casos, a orientação é para que se inicie imediatamente as compressões torácicas. “É melhor pecar pelo excesso do que deixar a vítima ir a óbito por não saber checar a pulsação central!”

Caso a vítima não apresente pulsação e nem respiração, o socorrista deverá sinalizar que se trata de uma PCR e acionar a equipe especializada para atendimento.

Se a vítima apresentar pulso e respiração, fique ao lado da mesma aguardando a evolução do quadro até a chegada do Serviço de Emergência.

Se por ventura, a vítima não estiver respirando e apresentar “gasping” ou pulsação, o socorrista deverá aplicar uma ventilação a cada 5 ou 6 segundos mantendo uma velocidade de 10 a 12 ventilações por minuto.

Durante as ventilações no “gasping”, a pulsação deverá ser checada a cada dois minutos. Caso o pulso não seja detectado ou o socorrista estiver em dúvida, deve-se iniciar ciclos de compressões torácicas e ventilações.

Mas o que é “gasping”?

“Gasping” é um padrão respiratório que apresenta como características a respiração agônica, ineficaz com movimentos respiratorios de curta duração. A respiração é ruidosa e com espasmos respiratórios.

Para fechar o conceito de “gasping”, este pode ser considerado como a última tentativa que o corpo adota para conseguir manter a respiração e a salvar-se.

Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações

Calçar luvar e utilizar máscara de bolso para iniciar ciclos 30 compressões e duas ventilações. Caso o profissional não tenha máscara de bolso ou não se sentir preparado, não há a necessidade de realizar as ventilações.

Compressões torácicas efetivas são muito importantes para promover a circulação sanguínea. A velocidade de compressões deverá ser de 100 a 120 por minuto e a profundidade das compressões deverá ser de no mínimo 5 cm (2 polegadas) e no máximo 6 cm (2,4 polegadas) em adultos.

Se houver mais um socorrista, alterne a cada dois minutos a fim de evitar a exaustão.

Relação Compressão Ventilação

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2019.

A relação compressão ventilação é quantidade de compressão torácica alternada com a quantidade de ventilações que devem ser realizadas durante as manobras de ressuscitação cardiopulmonar.

Cada faixa etária e a quantidade de socorristas na cena apresenta uma recomendação específica.

Assim, a Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade de Cardiologia de 2019 orienta que em pacientes adultos devem receber 30 compressões para cada 2 ventilações independente da quantidade de socorristas na cena.

No entanto, a relação compressão ventilação em crianças e bebês apresentam algumas variações que você verá a seguir.

Relação Compressão Ventilação em paciente adulto

Conforme já mencionado, o paciente adulto deverá receber 30 compressões intercaladas com 2 ventilações (30:2), independentemente da quantidade de socorristas presentes na cena.

As compressões deverão apresentar uma profundidade de no mínimo 5 cm (2 polegadas) e no máximo 6 cm (2,4 polegadas).

Relação Compressão Ventilação em crianças

A relação compressão e ventilação permanece a mesma quantidade quando está presente na cena apenas um socorrista. A quantidade de compressão torácica muda quando há dois ou mais socorristas.

Enfatizando a RCP em crianças, quando há apenas um socorrista, dever ser realizadas 30 compressões torácicas intercaladas com 2 ventilações (30:2) e a profundidade das compressões deve ser de no mínimo, 1/3 do diâmetro do tórax, em torno de 5 cm (2 polegadas).

Agora, se há dois ou mais socorristas, a relação compressão deve ser de apenas 15 compressões torácicas intercaladas com 2 ventilações (15:2).

Relação Compressão Ventilação em bebês

A relação compressão ventilação em bebês segue a mesma em crianças. No entanto o que é diferente é apenas profundidade.

Assim, a RCP em bebês, quando apenas um socorrista, dever ser de 30 compressões torácicas intercaladas com 2 ventilações (30:2) e a profundidade das compressões deve ser de no mínimo, 1/3 do diâmetro do tórax, em torno de 4 cm (1,5 polegadas).

Caso haja dois ou mais socorristas, a relação compressão deve ser de 15 compressões torácicas intercaladas com 2 ventilações (15:2) conforme já mencionado.

Veja o resumo na tabela abaixo:

Fonte: Elaboração Própria

É importante mencionar que as manobras de ressuscitação cardiopulmonar não deverão ser interrompidas, somente em casos estritamente necessários, como por exemplo quando o socorrista esteja avaliando o desfibrilador, durante a chegada da equipe de Resgate, realizando a introdução de via aérea avançada ou durante a exaustão do Socorrista para troca de socorrista.

É válido mencionar que a relação compressão ventilação muda após a instalação da via aérea avançada quando é iniciado o suporte avançado de vida.

No suporte avançado de vida, as compressões torácicas devem ser contínuas e uma ventilação deverá ser realizada a cada 6 segundos, ou seja, devem ser realizadas 10 ventilações por minuto.

Como realizar compressões torácicas de qualidade?

Para que haja sucesso nas manobras de ressuscitação cardiopulmonar é preciso que as compressões sejam realizadas com qualidade.

Compressões de qualidade são essenciais para garantir fluxo sanguíneo adequado para os tecidos vitais corporais, devendo ser realizadas em todos os pacientes em parada cardíaca.

Como realizar compressões torácicas de qualidade?

Vamos descrever passo a passo nas próximas linhas.

Primeiramente o socorrista deverá posicionar-se ao lado da vítima mantendo os joelhos levemente afastados para garantir estabilidade corporal.

Em seguida, deve-se desnudar o tórax da vítima para facilitar a posição correta das mãos do socorrista.  O socorrista pode utilizar uma tesoura para cortar as roupas a fim de deixar o tórax desnudo.

O próximo passo é colocar a região hipotenar de uma das mãos sobre o tórax da vítima, e a outra mão sobre a primeira entrelaçando-a, estendendo os braços formando um ângulo de 90ª graus acima da vítima conforme a figura abaixo:

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia, 2019.

Agora, o socorrista irá realizar as compressões numa velocidade de 100 a 120 compressões por minuto sem flexionar a articulação do cotovelo projetando o peso do corpo sobre o tórax da vítima de forma a atingir uma profundidade entre 5 cm (2 polegadas) e 6 cm (2,4 polegadas).

O socorrista deve permitir o retorno total do tórax após cada compressão, sem retirar as mãos do tórax da vítima permitindo que o coração se encha de sangue, simulando uma diástole.

É importante minimizar o máximo possível as interrupções das compressões para evitar diminuição da circulação sanguínea. Além disso, se possível, revezar com outro socorrista, a cada período de 2 minutos, para evitar momentos de exaustão e perda da efetividade das compressões.

Lembrando que, quando há dois socorristas na cena, um assumirá a responsabilidade de realizar as compressões e o outro, de realizar as ventilações.

Posição das mãos quanto à idade.

De acordo com a idade, a posição das mãos durante as compressões torácicas mudam.

Isto porque o corpo de uma bebê é bem menor do que o corpo de um adulto e a força de compressão no tórax desse bebê deve ser bem menor do que aquela executada no tórax da vítima adulta.

No adulto, as mãos do socorrista deve posicionar-se na metade inferior do esterno. Já em crianças e bebês essa posição é diferente.

Em caso de crianças de 1 ano de idade até a puberdade, o socorrista pode usar as duas ou apenas uma das mãos. No entanto, em crianças bem pequenas, usa-se apenas uma das mãos na metade inferior do esterno.

Quando a vítima é um bebê menor de 1 ano e na cena, há apenas um socorrista, o mesmo deve posicionar dois dedos no centro do tórax do bebê, imediatamente abaixo da linha mamilar e em seguida, realizar as compressões.

Caso a vítima seja um bebê menor que 1 ano e na cena, há dois ou mais socorristas, aquele que for realizar as compressões, deve posicionar dois polegares no centro do tórax, imediatamente abaixo da linha mamilar.

Ventilações

As ventilações devem ser realizadas observando a sequência “C-A-B”, ou seja, primeiro realizar 30 compressões torácicas, depois realizar a abertura das vias aéreas e em seguida aplicar duas ventilações.

A abertura das vias aéreas deve ser realizada de modo a não atrasar o início das compressões torácicas. Ela deve ser realizada após da aplicação de menos 30 compressões torácicas.

É importante enfatizar que as ventilações no Suporte Básico de Vida, deve ser realizadas na proporção de 2 ventilações para cada 30 compressões, no paciente adulto.

Segundo informação da

Vale ressaltar que a contaminação do socorrista por meio das ventilações é mínimo, no entanto recomenda-se a utilização de métodos de barreira como máscara de bolso, bolsa-válvula-máscara ou lenço facial.

Independentemente da técnica escolhida para a realização da ventilação, é necessária a realização da abertura das vias aéreas.

No Suporte Básico de Vida, há dois tipos de manobras de abertura das vias aéreas, são eles:

  • Manobra de Chin Lift ou manobra da inclinação da cabeça e elevação do mento;
  • Manobra de Jaw-thurst ou manobra da tração da mandíbula.

Manobra da inclinação da cabeça e elevação do mento

Manobra da inclinação da cabeça e elevação do queixo

Fonte: Bernoche Et Al, 2019.A manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo pode ser realizada por socorristas leigos em vítimas sem suspeita de lesão medular, desde que se sintam confiantes em realizar as ventilações.

Manobra de elevação do ângulo da mandíbula
.

Fonte: Benoche Et Al, 2019.

Já a manobra de elevação da mandíbula deve ser realizada sempre quando há suspeita de trauma cervical.

Uso do Desfibrilador

A desfibrilação rápida é importante na ressuscitação cardiopulmonar pois nos primeiros 3 a 5 minutos de colapso súbito, o coração fica altamente propício ao choque.

Já a partir de 5 minutos, o sucesso da desfibrilação vai diminuindo gradativamente devido à diminuição das reservas de oxigênio do músculo cardíaco.

Deste modo, é ideal aplicar o primeiro choque nos primeiros 3 a 5 minutos.

O DEA é um desfibrilador portátil que tem a capacidade de interpretar o ritmo cardíaco e selecionar o tipo de energia. Em seguida ele carrega automaticamente, onde o operador do equipamento tem que apertar o botão choque, no momento indicado.

Caso o socorrista esteja sozinho, ele irá interromper a RCP para conectar as pás. No entanto, se houver mais de um socorrista, a RCP só será interrompida quando o DEA emitir o aviso verbal como: “não toque no paciente”, “analisando o ritmo cardíaco” e/ou “choque recomendado, carregando, afaste-se do paciente.”

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Bons Estudos!

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Referências Bibliográricas

BENOCHE, Claudia Et All. Atualização da Diretriz de Ressucitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia. Arquivo Brasileiro de Cardiologia, 2019. vol. 113. P.449-663. Disponível em <http://publicacoes.cardiol.br/>. Acesso em 28 de fev. de 2020.

BRAGA, Renata; Et Al. Atuação da Equipe de Enfermagem no Atendimento à Vítima de Parada Cardiorrespiratória no Ambiente Intre-Hospitalar. Revista Atenção em Saúde, São Caetano do Sul, v. 16, n. 56, p. 101-107, abr./jun., 2018. Disponível em <http://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/view/4928/pdf>. Acesso em 10 de março de 2020.

(1) Martins H. A cada 40 segundos, uma pessoa morre vítima de doença cardiovascular no Brasil [internet]. Brasília; 2017. [Acesso em: 23 ago. 2018]. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/cada-40-segundos-uma-pessoa-morre-vitima-de-doenca-cardiovascular-no-brasil>. Acesso em 10 de março de 2020.

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Marcus Vinícius

Enfermeiro, Servidor Público, Coordenador Técnico do CAPS 1 de Lagoa da Prata-MG, empreendedor e blogueiro que dedica parte do seu tempo para a partilha de material de grande qualidade relacionados a Enfermagem e Sáude Pública.

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