Você sabe quais são os tipos de aleitamento materno?
O aleitamento materno é uma das práticas mais importantes para a saúde e o desenvolvimento infantil. É recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a forma mais adequada de alimentação até os 6 meses de idade, e pode ser mantido até 2 anos ou mais, combinado com outros alimentos.
No entanto, existem diferentes tipos de aleitamento materno que podem ser adotados, e cada um deles apresenta vantagens e desafios específicos para a mãe e para o bebê.
Se você está interessado em saber mais sobre os diferentes tipos de aleitamento materno e como escolher o melhor para você e para o seu bebê, continue lendo este artigo.
Existem cinco tipos de aleitamento materno:
Vamos falar sobre cada um deles.
De acordo com a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno exclusivo ocorre quando a criança recebe somente leite materno, direto da mama ou ordenhado, ou leite humano de outra fonte, sem outros líquidos ou sólidos, com exceção de gotas ou xaropes contendo vitaminas, sais de reidratação oral, suplementos minerais ou medicamentos.
Qualquer outro líquido ou alimento, como água, chás, sucos ou fórmulas infantis, pode interferir na composição do leite materno e prejudicar a amamentação exclusiva.
Oferecer água ou outros líquidos ao recém-nascido antes dos seis meses de idade pode diminuir a quantidade de leite materno que a mãe produz e, consequentemente, prejudicar a amamentação.
Isso ocorre porque o leite materno é produzido em resposta à sucção do bebê no seio e à demanda por alimento, ou seja, quanto mais a criança mama, mais leite é produzido.
Se a mãe oferece água ou outros líquidos, o bebê pode ficar menos tempo sugando o seio e, consequentemente, diminuir a produção de leite.
Além disso, a água pode encher o estômago do bebê, fazendo com que ele sinta menos fome e consequentemente, mame menos no seio materno.
Por isso, é importante seguir as recomendações da OMS e oferecer apenas leite materno ao bebê nos primeiros seis meses de vida.
Ocorre quando a criança recebe, além do leite materno, água ou bebidas à base de água (água adocicada, chás, infusões), sucos de frutas e fluidos rituais.
O aleitamento materno predominante é indicado quando a mãe oferece ao seu bebê apenas o leite materno, porém, em algumas situações, pode ser necessário oferecer água ou outros líquidos além do leite materno, como em climas muito quentes ou em caso de febre ou diarreia.
O importante é que o leite materno continue sendo o alimento principal da criança, representando pelo menos 80% da sua alimentação.
É importante ressaltar que a oferta de chás, sucos ou outros líquidos pode prejudicar a amamentação e deve ser evitada
Ocorre quando a criança recebe leite materno (direto da mama ou ordenhado), independentemente de receber ou não outros alimentos.
O aleitamento complementado é quando a criança recebe, além do leite materno, outros alimentos sólidos ou semissólidos para complementar sua nutrição. Esses alimentos não são oferecidos com o objetivo de substituir o leite materno, mas sim de complementá-lo.
Isso significa que a amamentação continua sendo a principal fonte de nutrição para a criança, mas são adicionados outros alimentos para atender às suas necessidades nutricionais.
O objetivo é complementar, não substituir o leite materno, que ainda é fundamental para o crescimento e desenvolvimento do bebê. A introdução de alimentos complementares deve ser feita de forma gradual e orientada por um profissional de saúde.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o aleitamento materno complementado é recomendado para crianças de 6 meses a 2 anos de idade, juntamente com a introdução de alimentos complementares adequados.
Nesse tipo de aleitamento, é importante que a mãe esteja atenta para não oferecer alimentos que possam interferir na amamentação, como chás diuréticos, por exemplo.
Ocorre quando a criança recebe leite materno e outros tipos de leite. Nessa categoria, o outro tipo de leite pode ser leite artificial ou de outra fonte animal.
O leite de vaca é uma fonte inadequada de nutrição para os bebês porque não contém todos os nutrientes que o bebê precisa em proporções adequadas.
O leite materno e a fórmula infantil são compostos para fornecer uma combinação equilibrada de nutrientes que ajudam no crescimento e desenvolvimento do bebê.
O leite de vaca contém menos ferro, ácido linoleico e vitamina E do que o leite materno e a fórmula infantil, o que pode levar a deficiências nutricionais no bebê.
Além disso, o leite de vaca tem níveis mais altos de sódio, potássio, cloreto e proteína do que o necessário para os bebês. Esses níveis elevados podem ser prejudiciais para os rins do bebê e causar danos a longo prazo.
Por isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que o leite de vaca, tanto fluido quanto em pó, não seja oferecido a crianças menores de um ano.
É importante lembrar que cada bebê é único e pode ter necessidades nutricionais específicas, por isso é importante seguir as orientações do pediatra em relação à alimentação.
Oferecer leite em mamadeira pode atrapalhar a amamentação, pois a sucção na mamadeira é diferente da sucção no seio materno, e isso pode confundir o bebê e fazer com que ele tenha dificuldade em sugar o seio corretamente.
Além disso, o bebê pode preferir a facilidade da mamadeira em vez do esforço necessário para mamar no seio, o que pode fazer com que a amamentação se torne mais difícil e desestimulante para a mãe.
A amamentação é uma interação complexa entre a mãe e o bebê, envolvendo não só a nutrição, mas também o vínculo afetivo, o desenvolvimento emocional e o fortalecimento do sistema imunológico do bebê.
Por isso, é importante que a amamentação seja iniciada o mais cedo possível, preferencialmente logo após o nascimento, e que a mãe tenha suporte e orientação para superar eventuais dificuldades.
Se houver necessidade de oferecer leite em mamadeira, seja por questões médicas ou logísticas, é importante que a mãe procure orientação de um profissional de saúde para escolher a mamadeira e o bico adequados, e para aprender a oferecer a mamadeira de forma que não prejudique a amamentação.
Em conclusão, o aleitamento materno é uma das práticas mais importantes para a saúde e o desenvolvimento infantil. Conhecer os diferentes tipos de aleitamento materno é fundamental para que a mãe possa escolher o mais adequado para ela e para o seu bebê, considerando as suas necessidades e condições de saúde.
Além disso, é importante ressaltar que o aleitamento materno não traz apenas benefícios para o bebê, mas também para a mãe, como a redução do risco de câncer de mama e a promoção do vínculo afetivo entre mãe e filho. Por isso, é fundamental que as mães recebam apoio e orientação adequados para que possam amamentar com tranquilidade e segurança, garantindo a saúde e o bem-estar de toda a família.
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