Você conhece os três tipos de desidratação?
A desidratação é uma doença potencialmente séria e que tem que ser diagnosticada e tratada. E o verão é a estação no qual isso é mais frequente, por quê? A gente vai ter o excesso de calor junto com o aumento também do suor, que são fatores de risco pro seu aparecimento.
A desidratação ocorre quando o nosso organismo excreta mais líquidos do que ele está recebendo e dessa forma o nosso corpo fica com as suas funções comprometidas e deste modo. E daí começam a aparecer alguns sintomas.
Os sintomas de desidratação podem ser leves, moderados ou até graves. Você sabia que até confusão mental e morte podem acontecer por causa dela?
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Quais são os Tipos de Diarreia?
E existem três principais tipos diferentes de desidratação.
Temos a desidratação isotônica, hipertônica e hipotônica.
A desidratação hipertônica acontece o organismo perde mais água do que sódio. Ou seja, ficamos desidratados porque vamos perder uma maior quantidade de água e pouco sódio.
Deste modo, o sódio começa a se concentrar dentro do corpo. Como esse íon é osmótico, o sangue será um meio hipertônico em relação aos outros tecidos orgânicos.
As principais causas de desidratação hipertônica são:
Na desidratação hipotônica, há uma maior perda de sódio e menor perda água, gerando uma queda de osmolaridade do plasma sanguíneo.
Esse tipo de desidratação é mais comum em pessoas que apresentam algum problema renal ou que usam diuréticos em que não há uma reposição ou consumo adequado de nutrientes.
As principais causas de desidratação hipotônica são:
A desidratação isotônica é o tipo de desidratação mais comum, no qual perdemos tanto sódio quanto água, todos na mesma proporção.
Dentre os tipos de desidratação, a desidratação isotônica é muito comum em crianças, pois é causado principalmente por diarreia, vômito ou hemorragia.
Além dos tipos de desidratação, também podemos classificar em quadros leves, moderados e graves.
Na desidratação leve teremos dor de cabeça, fraqueza, tontura, pele seca.
Já na desidratação grave podemos ter, além da dor de cabeça, fraqueza, tontura, pele seca, também vamos ter confusão mental, perda de consciência e falência de órgãos, em casos mais extremos até a morte.
Os sinais graves de desidratação:
As principais causas são:
A desidratação é muito comum ocorrer durante o verão, porque as pessoas transpiram mais e normalmente as pessoas já não tem o costume de consumir uma quantidade adequada de água.
Além disso, muitas pessoas quando estão com sede, em vez de ingerir água, consomem refrigerantes e sucos artificiais, que são bebidas que apresentam alto teor de sódio.
Para quem já ouviu o ditado, “quando a gente limpa a nossa casa, a gente sempre vai usar uma água limpa, não é verdade?”
A mesma “coisa” devemos pensar em relação ao nosso corpo, pois precisamos de consumir água limpa e isenta de produtos industrializados.
De acordo com a recomendação da Organização Mundial da Saúde, precisamos de consumir, no mínimo, dois litros de água ao dia.
Uma outra forma de fazermos o cálculo da quantidade de água que precisamos ingerir é, 35 ml por cada quilo de peso corporal.
Se o seu peso é de 70 kg, você precisará de ingerir 2450 ml de água todos os dias.
Mas atenção, pessoas que apresentam algum tipo de doença renal, com a insuficiência renal, deverão fazer uma restrição do consumo de água.
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Nos casos leves, é fácil de se tratar em casa mesmo.
Basta ingerir uma maior quantidade de água, soro caseiro, bebidas isotônica.
Já a desidratação grave, é necessário procurar atendimento médico.
Dentre os tipos de desidratação, a desidratação isotônica por diarreia é muito comum na criança. Neste sentido, o Ministério da Saúde, recomenda 3 planos de atendimento nas Unidades básicas de Saúde, Plano A, B e C.
Reidratação oral para crianças sem sintomas de desidratação em crianças com diarreia, em casa.
“A criança deve receber uma maior quantidade de líquidos, deve tomar líquidos caseiros (água de arroz, soro caseiro, chá, suco e sopas) ou Solução de Reidratação Oral (SRO) após cada evacuação diarreica. Além disso, não se deve utilizar refrigerantes e não adoçar o chá ou suco”(BRASIL,
Quando a criança está em casa, os pais e cuidadores devem estar atentos a sinais de gravidade da desidratação, que inclui:
A criança deverá tomar zinco, uma vez ao dia, durante 10 a 14 dias, para estimular o crescimento e desenvolvimento das células do intestino, e também fortalece o sistema imunológico, controlando a diarreia.
Como tomar?
Qual a quantidade de líquido que a criança deve tomar de líquido?
Reidratação oral em Unidade Básica de Saúde, em crianças com sintomas de desidratação leve e moderada, por um período de 4 horas.
Administrar de 50 a 100ml/kg de Soro de Reidratação Oral em um período de 4-6 horas.
Na unidade, o enfermeiro ou o médico devem estar atentos à evolução do paciente.
Se desaparecerem os sinais de desidratação, o usuário deverá ser encaminhado ao PLANO A.
Agora, se continuar desidratado, indicar a sonda nasogástrica (gastróclise).
Por outro lado, o paciente evoluir para desidratação grave, seguir o PLANO C.
Reidratação especialmente por via endovenosa, em unidade hospitalar, em crianças com desidratação grave.
Na unidade hospitalar, o tratamento da desidratação envolve duas fases, a fase rápida e a fase de manutenção.
Em crianças menores do que 5 anos, deve ser iniciado a infusão de soro fisiológico a 0,9%, Iniciar com 20ml/kg de peso, por 30 minutos.
Já em crianças maiores do que 5 anos, deve-se administrar por via endovenosa:
É orientado repetir essa dose, até que a criança esteja hidratada.
A criança deverá receber:
Deve ser administrado por via endovenosa Soro Glicosado a 5% + Soro Fisiológico a 0,9%, na proporção de 4:1, para crianças com peso de até 10kg. sendo 100ml para cada kg de peso.
Já para crianças com 10 a 20 kg, elas devem receber 1000ml + 50ml/kg de peso que exceder 10kg.
Com relação às crianças com peso acima de 20kg, administrar 1500ml + 20ml/kg de peso que exceder 20kg.
2ml para cada 100ml de solução da fase de manutenção.
ALMEIDA, V.S; ANDRADE, M. O Processo de Trabalho de um Time de Medicação na Unidade Neonatal. Niterói: [s.n.], 2013. 172 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil) – Universidade Federal Fluminense, 2013. Disponível em: http://www.bdtd.ndc.uff.br/tde_arquivos/33/TDE-2014-04-30T112337Z-4177/Publico/TEDEViviane%20Almeida.pdf .Acesso em 18 de dez. de 2021.
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