Olá pessoal! Hoje vamos falar um pouco sobre Urgência e Emergência Hipertensiva!
Quando falamos em urgência e emergência estamos falando de crises hipertensivas, e estas crises envolvem três situações:
Uma crise hipertensiva é caracterizada por uma abrupta e severa elevação da pressão arterial sistêmica cuja pressão diastólica comumente apresenta valores acima de 120 mm/hg.
Uma falsa crise hipertensiva é conceituada por uma elevação aguda e transitória da pressão arterial decorrente de eventos emocionais, desconfortáveis ou dolorosos, como a tontura rotatória, cefaleia, ansiedade e transtorno do pânico.
Geralmente pacientes queixam-se de cefaleia, dispneia, dor torácica atípica, síndrome do pânico e estresse psicológico agudo.
Vale ressaltar que durante a avaliação clínica, o paciente não apresentará alterações no exame físico do aparelho respiratório e neurológico.
O tratamento da falsa crise hipertensiva é tratar a causa base daquilo que esta elevando a pressão arterial. Caso for a ansiedade, tratar com ansiolíticos. Se for dor, tratar com analgésicos.
Não há a necessidade de utilizar anti-hipertensivos.
É importante mencionar que a pseudocrise hipertensiva pode ser confundida com a urgência hipertensiva pois ambas não apresentam lesão de órgão alvo.
Quais são os órgãos alvo?
São os pulmões, coração, cérebro, retina e rins.
A urgência e a emergência hipertensiva são caracterizadas como uma hipertensão arterial verdadeira. A diferença entre elas reside principalmente na questão de lesar órgãos alvo ou não.
Bem, falaremos melhor adiante.
Uma urgência hipertensiva é caracterizada por uma elevação da pressão arterial com potencial risco de lesão em órgão alvo, como coração e sistema nervoso central.
Para o Ministério da Saúde, o termo urgência significa situação de natureza evolutiva em que existe a possibilidade de aguardar um certo período de tempo para que se realize o atendimento médico e resolva o problema de saúde.
Diferentemente da pseudo crise hipertensiva, em que a hipertensão é reativa a estados emocionais, há risco de vida e deve ser tratada com medicamentos anti-hipertensivos para controlar a pressão em poucas horas.
A cefaleia é a principal queixa na urgência hipertensiva pois esta é um resultado da ruptura no mecanismo autorregulador cerebral, o que provoca vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo cerebral gerando quadros de dor.
O tratamento da urgência hipertensiva tem a finalidade primordial em reduzir a pressão arterial e por isso envolve a administração de fármacos anti-hipertensivos que devem ser utilizados preferencialmente por via oral.
Os medicamentos mais utilizados são os inibidores da enzima conversora da angiotensina I, como por exemplo, o captopril.
Diferentemente da urgência e a pseudocrise hipertensiva, a emergência hipertensiva exige atendimento imediato pois há lesão de órgão alvo e por isso há risco iminente de vida.
Essas lesões que consequências da hipertensão arterial geram por exemplo quadros de acidente vascular encefálico, infarto agudo do miocárdio, edema agudo de pulmão, dentre outros.
Diferentemente da urgência hipertensiva, em que o tratamento pode ser realizado por via oral, a emergência hipertensiva deverá ser tratada com fármacos administrados por via endovenosa devido ao risco iminente de morte.
Vale enfatizar que numa emergência hipertensiva, existem sinais e sintomas específicos do órgãos alvo atingido. Por exemplo, no acidente vascular cerebral temos como sinais e sintomas a perda de força de um dos lados do corpo, tortura, paralisia facial, confusão mental e outros.
Já no edema agudo de pulmão hipertensivo, é possível verificar a presença de dispneia, dor torácica, ansiedade e inquietação.
Leia também:
A pressão arterial ao se elevar de forma abrupta e severa causa lesões principalmente nos rins, pulmões, coração, retina e sistema nervoso central.
Para o diagnóstico de emergência hipertensiva é necessário a realização de exames específicos como o eletrocardiograma, tomografia computadorizada, raio x de tórax, exames laboratoriais de CPK, CK-MB ou troponina.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 354, de 10 de março de 2014. Publica a proposta de Projeto de Resolução “Boas Práticas para Organização e Funcionamento de Serviços de Urgência e Emergência.
PIERIN, Angela; FLÓRIDO, Carime; SANTOS, Juliano. Crise hipertensiva: características clínicas de pacientes com urgência, emergência e pseudocrise hipertensivas em um serviço público de emergência. Einstein, São Paulo, 29 de ago. de 2019. Disponível em <http://www.scielo.br/>. Acesso em 06 de março de 2020.
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