Você sabe quando deve ser administrada a vacina da Hepatite B?
A vacina protege contra a infecção do fígado causada pelo vírus B (HBV).
A hepatite do tipo B é uma doença infecciosa e sua transmissão pode ocorrer por meio de relação sexual desprotegida, uso de seringas e agulhas compartilhadas, leite materno, transfusão de sangue e seus derivados, procedimentos odontológicos, cirúrgicos e de hemodiálise.
A vacina é composta por proteínas de superfície do vírus da hepatite B, cloreto de sódio, hidróxido de alumínio e água destilada.
Pode conter ainda outras substâncias como o borato de sódio, fosfato de potássio e o fosfato de sódio.
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A vacina contra hepatite B, deve ser administrada:
É bom mencionar que o Ministério da Saúde recomenda que a pentavalente pode ser dada até 6 anos, 11 meses e 29 dias.
Além disso:
A vacina da Hepatite B deve ser administrada isolamente ao nascer, ou em até 30 dias de vida do recém-nascido.
De modo combinado, pode ser dada em 3 doses através da pentavalente.
Assim temos o esquema:
A vacina pentavalente fornece proteção contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenza tipo B, que causa infecções no nariz, meninge e na garganta.
As gestantes deverá receber 3 (três) doses da vacina hepatite B, com intervalo de trinta dias entre a primeira e a segunda dose e seis meses entre a primeira e a terceira dose.
Se não for possível completar o esquema da hepatite B durante a gestação, deverá concluir após o parto.
Para ficar mais fácil a compreensão, lembre-se do esquema:
Intramuscular, no vasto lateral da coxa.
Existem algumas situações especiais que deverão receber uma atenção especializada como os recém-nascidos de mães portadoras de hepatite B, gestantes e grupos de risco.
Além da vacina contra a hepatite B, deve-se administrar também a imunoglobulina humana anti-hepatite B, preferencialmente, nas primeiras 12 horas ou em até 7 dias de vida do recém nascido.
Isto é necessário para realizar a prevenção da transmissão vertical do vírus da hepatite B.
Vale ressaltar que a administração da vacina contra Hepatite B, juntamente com a administração de imunoglobulina específica (HBIG) após o nascimento, praticamente elimina qualquer risco de ocorrer a transmissão da doença por meio do leite materno.
O PNI (2020) recomenda que mesmo a imunoglobulina não esteja disponível, a vacina deverá ser aplicada.
Pacientes que estão no grupo de risco para adquirir doenças infecciosas como os pacientes renais crônicos, poli transfundidos, hemofílicos, entre outros, necessitam do dobro do volume da dose.
Por exemplo, pacientes com discrasias sanguíneas como os hemofílicos, podem receber a vacina por via
subcutânea (SC), para diminuir o risco de sangramentos.
Se não for possível completar o esquema de hepatite B durante a gestação, deverá concluir depois do parto.
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